A cidade já não esta tão tranqüila como o desejado, paciência é uma virtude. Praticamente durante o dia inteiro, carros com poder de som superiores ao de um salão de festas, impõem gostos duvidosos no quesito musical em volume que os próprios confundem barulho com fidelidade sonora. Dado as letras das músicas as vezes tenho saudade da censura imposta pelo governo em outros tempos.
Voltando ao que interessa fomos petiscar na Barraca do Português, que fica no final da avenida da praia, próximo ao Mercado Municipal de peixes, que melhorou bem após a reforma.
O português que dá nome ao local é o Carlos que há 18 anos aportou em Peruibe com a família, abriu um restaurante, O Português, e a barraca de praia, que é umas das poucas que mantém o jeito rústico que agrada aos turistas.
O bolinho de bacalhau é a especialidade e é o próprio Carlos que os prepara. Individualmente custam R$2,50. Saem quase 450 bolinhos por dia. Merecem uma caipirinha de pinga a R$6,00 enquanto as crianças vão de suco de abacaxi com leite condensado(que eles adoram) por R$4,00. Também tem casquinha de siri a R$6,00. Preços bons e qualidade idem!
Ao lado é possível fazer um vôo de helicóptero nessa época do ano. Não sei o custo, mas nada deve valer os quase 2 minutos de passeio sobrevoando parte da orla.
No Mercado Municipal de Peixes você pode adquirir uma infinidade de peixes e frutos do mar sempre frescos. Aqui também é o ponto de partida para caminhantes que querem refazer a trilha dos jesuítas. Começa em Peruibe e vai até Bertioga. O controle é feito por meio de totens eletrônicos e o cartão magnético pode ser obtido na Secretaria de Turismo de Peruíbe. Aposentaram o carimbo nos passaportes comuns a Santiago de Compostela.
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